segunda-feira, 25 de abril de 2011

Quando é fácil amar alguém? ♥

Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso.
Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.
Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.
Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir.Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.
É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desabaQuando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.
Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor.Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.
Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.
Outro texto postado no meu Tumblr e que eu achei que merecia uma devida atenção, identifiquei muitos momentos da minha vida nesse texto!

Saudade...

Postei um texto no meu Tumblr sobre a minha mãe querida, e queria deixar registrado aqui também, pra os leitores do meu blog (até parece que eu tenho algum), compartilhem:

“Seu eu soubesse que era a última vez…

Não teria feito nada, não teria ido a lugar algum..

Não teria feito nada além de abraçar-te.

E aproveitaria cada segundo sem tirar os olhos de ti,

se tivesse me avisado que era a última vez…

eu poderia implorar para que você ficasse mais um pouco,

só para e explicar que mais um pouco, seria muito pouco

e por menor que fosse já seria muito para mim

se eu soubesse, ah se eu soubesse…

Te falaria mil coisas sem dizer uma palavra

te mostraria 1.000 dias de agonia em um olhar

e quando você estivesse saindo eu te chamaria de volta…

Só para dizer mais uma vez o “Eu Te Amo”, que ninguém mais vai ouvir

e te dar um último abraço, com o amor que ninguém mais vai te entregar …”
Te amo eternamente!

domingo, 24 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA

É ser capaz de mudar,
é partilhar a vida na esperança,
é lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,

é viver em constante libertação,
é crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
é investir na fraternidade,
é lutar por um mundo melhor,
é vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
é uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
para sermos mais felizes
por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho
e vermos que hoje,
somos melhores do que fomos ontem.



Feliz Páscoa para todos vocês!!!

TERAPIA

Mais do que dirigir, faço disso um descanço, uma terapia!
Amo dirigir, amo muito. Já viajei sozinha e confirmei que isso é o que todos deveriam fazer,
em momentos de crises, de tristeza ou até mesmo de necessidade de solidão.
Dirigir me faz mais feliz, mais calma.
Só falta realizar um sonho, sair se rumo.
E se sair sem rumo resolver todos meus problemas, prometo que vou, sem data pra voltar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Realidade com um toque de mágica!!

Minha amiga, Amanda Cunha, no dia 07 de abril, fez aquela conhecida cirurgia do Estômago!
Eu como melhor amiga fiquei realmente feliz por ela, torço desde sempre pela felicidade e por tudo de bom que posso acontecer na vida dela!
Enfim, estou aqui divulgando o novo blog dela: A Gaúcha que Cortou o Bucho e pedir que quem puder ler e acompanhar o desenvolvimento dela, vai ser muito legal, por que ela tá muito feliz e eu também!
Só queria deixar registrado aqui o meu amor por ela o quanto estou empolgada com essa nova fase da vida da Amanda! Te amo amiga!!!
Saiba amiga, que eu estou aqui sempre pra tudo que tu precisar, e mesmo que nós - alguma vez - ficarmos longe por um tempo, tu sempre terá o teu lugar no meu coração e na minha torcida! Por isso que eu fiquei feliz como se fosse em mim essa cirurgia!
Força e tudo vale a pena! Mil beijos.

Minha amiga Amanda!