Falei sobre isso aqui no blog, quase 6 meses após ter me operado, mas não por não me orgulhar, sim por esperar a hora certa para falar sobre isso.
Mas vim aqui, principalmente, falar o que aconteceu nesse ultimo ano. Desde 27/11/2013 pra cá MUITA coisa mudou. Sim, eu chorei muito logo que me operei, eu fiquei triste, eu achei que tinha acabado com a minha vida, que nunca mais ia poder voltar a fazer nada que eu amava, enfim, dramas de Ana Luiza.
O tempo foi passando, o estômago foi se ajeitando, as pessoas foram se adaptando a minha nova "eu", que preferia comer Subway ao invés de McDonald's, que servia mais salada que batata frita, que não tomava mais refri durante as refeições, só depois. Mas principalmente eu fui me conhecendo de novo, era um novo estômago, uma nova vida. Notei que pão não me agradava muito, que massa me deixava cansada, que arroz era horrível de engolir, que refri doía tudo por dentro, que hamburguer do Mc já não tinha o mesmo gosto, que polenta mole seria minha nova melhor amiga, que alface era mais delicioso que um prato de macarrão, que Cup Noodles me deixava enjoada, que não mastigar direito "trancava" tudo e era o fim da refeição, que frango era mais fácil de comer que carne de gado, mas que comer ovo daria na mesma (e muito mais fácil de mastigar e engolir).
Enfim, foram sucessões de fatos que aconteciam aos poucos e eu fui aprendendo. Sei que não interessa pra ninguém isso, mas é só uma "retrospectiva" dessa ano que foi tão diferente. Além do que, toda essa mudança implica em muitas outras, como por exemplo, tua adaptação a festas. Em Janeiro, fui no aniversário da Gabrielle, minha afilhada, em uma pizzaria no shopping Lindóia, porém eu tinha 2 meses de cirurgia, mas fui, e aquele cheiro de pizza estava me matando, aguentei firme, mas o melhor mesmo, foi o Arthur abdicar de comer, em respeito a mim. Ficamos os dois "cheirando" as pizzas.
Sem contar as festas de final de ano. Uma série de testes, principalmente com a quantidade de Champagne! Só cheirava, cheirava tudo! HHAHA.
Só pra terminar, nada disso seria possível sem a ajuda de todo mundo, mas principalmente deles ... Arthur e do meu pai. Que desde o surgimento da ideia, foram os primeiros a segurar na minha mão e me guiar! Obrigada pai, pelo apoio, dedicação e principalmente pela tua força, por acreditar que isso seria pra melhor, obrigada mesmo! Conseguiu trazer de volta aquele sorrisão.
Arthur, tu foi o maior companheiro de todos, sem ti não teria conseguido.
Não sei ao certo quanto quilos perdi, mas tenho contato outras coisas como conseguir subir e descer escadas, caminhar até o trabalhando subindo lombas, ter disposição, poder sentar no chão, não suar demais no verão (mas sentir muito frio no inverno), pagar bem baratinho nos buffet a quilo. Aí vai umas fotinhos desde a época que conheci o Arthur.
Um beijo, Ana.
